A cultura é sempre de
um lugar, definindo-se na sua relação com o poder. Desenvolve-se à sombra do
mesmo, ou como seu contrário. Estas duas linguagens - Cultura/Poder - travam
uma guerra sem fim, cada uma combatendo pela hegemonia que uma delas possui
efectivamente.
O poder, porém, deixou
de temer a Cultura. Acolhe, quando acolhe, a criação, banaliza-a, nalguns casos
promove-a, convencido que a "domestica".
-António Alçada
Baptista